Seção 5(a)

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Superintendentes 'Que Governam Para o Próprio Juízo'

Jeová, qual Pastor, designou superintendentes para 'governar como príncipes para o próprio juízo'.(Isa.32:1,2)

Visto que Jeová Deus é santo, ele exige que todos os que o adoram sejam limpos em sentido espiritual e moral .(1 Ped.1:14-16) Como superintendentes designados, vocês têm um importante papel em salvaguardar a pureza da congregação.

Cuidado protetor é a idéia básica englobada na palavra "superintendente"(e-pí-sko-pos), que transmite também o sentido de alguém que zela, um guardião, um pastor de rebanho. Vocês têm a responsabilidade de cultivar no coração dos irmãos amor ao que é bom e ódio ao que é mau e iníquo. (Rom. 12:9) Por se apegarem à Palavra de Deus e usarem eficazmente a arte de ensino, conseguirão ajudar os iramos a não somente entender o que é certo e o que é errado, mas também a ter participação ativa em manter a congregação limpa e casta para o serviço publico de Jeová.

Como os Anciãos Promovem o Juízo

Todos os anciãos têm a responsabilidade de pastorear o rebanho, de ensinar, de repreender, de advertir e de exortar, conforme necessário. (Tito 1:9-14)

Ao ensinar, expresse de forma clara os requisitos de Deus e incentive fiel aderência a seus princípios justos.

Ajude os concrentes a reconhecer a responsabilidade de manter limpa a congregação.

Auxilie-os a entender que isto envolve:

Manterem casta a sua própria conduta.

Escutarem sua consciência biblicamente treinada.

Resistirem implacavelmente a tentações.

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Rejeitarem alimentar a mente com fantasias imorais; compreenderem como pensamentos errados levam a ações erradas.

Incutirem força moral nos filhos.

A obediência dos filhos aos pais.

Recusarem-se a imitar o mundo e seus modos antibiblicos.

Ensinarem as altas normas de moral da Bíblia a pessoas interessadas.

Dê você mesmo um excelente exemplo na atitude, na conduta e no falar, de modo que a congregação possa imitar a sua fé. (Heb. 13:7)

Mostre as características de um homem espiritual; não dê margem às praticas impuras do homem físico.(1 Cor.2:14,15)

Seu exemplo ajudará os iramos a ter a "mente de Cristo". (1 Cor.2:16)

Tome a iniciativa de ajudar qualquer membro da congregação que de um passo em falso; faça o seu melhor para reajustá-lo.(Gal.6:1)

Incentive o bom companheirismo; acautele os iramos para que evitem más companhias, tanto dentro como fora da congregação. (1Cor.15:33)

Todavia, não crie animosidade contra alguém fraco na congregação que esta sendo ajudado.

Alguns talvez ainda não tenham suas faculdades mentais treinadas para distinguir o certo do errado.(Heb. 5:14)

Discirna a diferença entre uma pessoa fraca e uma iníqua.

Trate os iramos como Jeová os trataria. (Efé. 5:1)

Forneça-lhes sempre orientações baseadas na Palavra de Deus; evite dar suas próprias opiniões. (2 Tim.4:2)

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Seja justo, porém bondoso, em todos os seus tratos. (Miq.6:8)

Mostre humildade por demonstrar empatia, visto que você também é um mero humano feito de pó.(Sal.103:13,14)

Aja como juiz qualificado

Mantenha o espirito do mundo fora da congregação. (1Cor.2:12; Efé.2:1,2)

Repreenda e reajuste transgressores.(Tito 1:9)

Remova transgressores impenitentes.(1Cor.5:7,13)

Apoie a Justiça de Jeová

Os atos errados estão aumentando tanto em freqüência como em grau de depravação; atos assim podem infiltrar-se na congregação e afetá-la.(2 Tim.3:1-5,13; Judas 3,4,11-13; w 95 1/1 pp.27-31)

As Escrituras indicam claramente que Jeová proíbe certa conduta entre o seu povo limpo; os iramos precisam apoiar as normas justas de Jeová relacionadas com o seguinte:

Homicídio.

Certa medida de culpa resulta de dirigir sem cuidado, de desleixo na manutenção do automóvel ou de outra ação descuidada ou imprudente que cause ferimentos ou morte. (veja Deuteronomio 22:8)

O pugilismo profissional pode ser encarado de modo similar.(w 81 1/12 p.31)

Tentar suicidar-se pode ser o resultado de profundo desespero ou de depressão intensa; trate tal pessoa com cuidado e compaixão. Na maioria dos casos, não é necessário uma audiência judicativa.(Sal.88:3,17,18; Pro.15:13;Ecl.7:7; g 90 8/9 pp.22-3; g 90 15/3 pp.26-30; w 90 1/3 pp.5-9; w 84 1/2 pp.3-11)

Má conduta sexual, incluindo adultério, fornicação e outras formas de "por-neí-a".(Galatas 5:19)

Impureza inclui tocar momentânea e intencionalmente os órgãos sexuais ou acariciar os seios. (1Tes.4:7,8; 1 Tim.5:1,2)

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Tal ato menor de impureza pode ser tratado à discrição de um ou dois anciãos; não exige uma audiência judicativa.

É necessário forte conselho, admoestação e assistência para ajudar a pessoa a manter uma conduta casta no futuro.

Se não for corrigida, tal conduta pode agravar-se e, pela repetição freqüente , tornar-se conduta desenfreada.

Conduta desenfreada é desrespeito chocante e flagrante pelas normas de moral de Jeová. (Gál.5:19; w 83 15/9 p.31; w 74 1/5 pp.286-7)

Talvez inclua a pratica intencional de caricias apaixonadas ou acariciar os seios.

A natureza, as circunstancias e a extensão real do que ocorreu podem indicar conduta desenfreada, que exigiria ação judicativa.

Tais praticas podem levar facilmente a por-neí-a .

"Por-neí-a " envolve o uso imoral dos órgãos genitais de pelo menos um humano (quer de forma natural, quer pervertida) e requer um parceiro na imoralidade -- um humano de qualquer sexo ou um animal; a participação voluntária implica na culpa e exige ação judicativa. Não se trata de toque casual dos órgãos sexuais entre pessoas, mas envolve a manipulação dos órgãos genitais.( w 83 1/12 pp.23-5;w 83 15/9 pp.30-1)

Inclui sexo oral e anal ou masturbação mútua entre pessoas não casadas entre si, homossexualismo, lesbianismo, fornicação, adultério, incesto e bestialidade.(Lev.20:10,13,15,16; Rom.1:24,26,27,32;1Cor.6:9,10)

Abrange também abuso sexual de crianças, incluindo praticas que envolvam um catamito (menino mantido para fins de perversão). (Deut. 23:17,18, Bi. Ref., notas.)

Vitimas de abuso sexual precisam ser tratadas com extrema consideração e bondade. Os anciãos devem sempre fazer o que for razoavelmente possível para proteger crianças de abusos adicionais; sigam as orientações da Sociedade sobre tais assuntos. ( g 85 8/6 p.17)

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O abuso de si mesmo, ou masturbação, não constitui "por-neí-a", tampouco alguém que foi violentado é culpado de por-neí-a . (w 83 15/9 p.30; w 75 15/2 p.128; it-2 pp.154-5; tp p.144)

O termo por-neí-a enfatiza tanto a natureza lasciva da conduta bem como se esta foi intencional e abrange todas as atividades sexuais ilícitas que caracterizam um bordel.

Não é necessário a cópula (como na penetração) para que o ato constitua por-neí-a, tampouco que se atinja o clímax sexual.

Em casos duvidosos, a comissão judicativa tem a responsabilidade de pesar cuidadosamente as Escrituras e os fatos específicos do caso para determinar se está ou não envolvida por-neí-a .

Esta responsabilidade não deve ser encarada de modo leviano, especialmente quando está envolvido a liberdade bíblica para casar-se novamente. (Mal. 2:16 a )

Apostasia

Apostasia é afastamento, deserção, defecção, rebelião, abandono; envolve o ensino de falsas doutrinas, o apoio ou a promoção da religião falsa e seus feriados ou atividades ecumênicas. (Deut.13:13,15;Jos.22:22,nota;Atos 21:21,nota; 2Cor.6:14,15,17,18;2Joao 7,9,10;Rev.18:4)

Devem-se ajudar os que tem duvidas sinceras, tratando-os com misericórdia. (Judas 22,23; w 83 1/3 pp.20-1; w 81 1/2 pp.21-2)

A apostasia inclui ação tomada contra a verdadeira adoração de Jeová ou contra a ordem que ele estabeleceu entre o seu povo dedicado. (Jer.17:13;23:15;28:15,16; 2 Tes.2:9,10)

Pessoas que deliberadamente disseminam (apegando-se de forma obstinada e divulgando) ensinos contrários à verdade bíblica, conforme ensinada pelas Testemunhas de Jeová, são apóstatas.

Caso se venha a saber que uma pessoa tem-se associado com outras organizações religiosas, o assunto deve ser investigado e, se confirmado, deve-se formar uma comissão.

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Se ficar claramente estabelecido que a pessoa ingressou em outra religião e pretende permanecer nela, os anciãos farão um breve anuncio à congregação, indicando que tal pessoa se dissociou. (w 86 15/10 p.31)

Trabalhar para uma organização religiosa falsa pode colocar alguém em posição similar a de quem prega doutrinas falsas. (2 Cor. 6:14-16)

Celebrar um feriado da religião falsa é semelhante a prestar qualquer outro ato de adoração falsa. (Jer.7:16-19)

A Bíblia condena o seguinte:

Causar divisões e promover seitas

Trata-se de ação deliberada para quebrar a unidade da congregação ou minar a confiança dos iramos no arranjo de Jeová.

Pode envolver ou levar a apostasia. (Rom.16:17,18;Tito 3:10,11)

Pratica do espiritismo. (Deut. 18:9-13; 1 Cor.10:21,22;Gál.5:20)

Idolatria. (1 Cor.6:9,10; 10:14)

Idolatria inclui a posse e o uso de imagens e quadros empregados na religião falsa.

Embriaguez. (1 Cor.5:11;6:9,10; it-1 p.321)

Roubo, ladroagem, fraude.(Lev.6:2,4; 1Cor.6:9,10;Efé.4:28; it-2 p.160)

Mentira intencional, maldosa; dar falso testemunho. (Pro.6:16,19; Col.3:9;Ver.22:15;ad pp.1100-1; it, "Mentira")

Injúria, calúnia.(Lev.19:16; 1Cor.6:10; ad pp.1595-6; it, "Tagarelice,Calúnia";it-2 pp.397-8)

Linguagem obscena.(Efé.5:3-5; Col.3:8)

Deixar de abster-se de sangue.(Gên.9:4; Atos 15:20,28,29)

Ganância -- jogatina, extorsão. (1 Cor.5:10,11;6:10; 1 Tim.3:8;it-2 p.179)

Recusa inflexível de fazer provisões materiais para a própria família -- deixar esposa e filhos passarem necessidades quan-

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do se tem os meios de fazer-lhes provisões.(1 Tim. 5:8; w 88 1/11 pp.22-3; km 11/73 p.4)

Atividades que não sejam neutras. (Isa.2:4;Joao 6:15; 17:16)

Acessos de ira, violência. (Pro.22:24,25; Mal. 2;16;Gál.5:20)

Uso de tabaco ou abuso de drogas viciadoras .(2 Cor.7:1; Mar.15:23; Rev.21:8, Bi. Ref., nota; 22:15, Bi. Ref., nota)

Conduta desenfreada. Termo que não se restringe à imoralidade sexual. (Gál.5:19,Bi. Ref., nota;2 Ped.2:7, Bi. Ref., nota; w 83 15/9 p.31; w 74 1/5 pp.286-7; it-1 p.538)

RESUMO: Há vários graus de erro. Às vezes, pode ocorrer incidência em mais de um pecado, e deve-se discernir isto para determinar o ponto de vista bíblico sobre a conduta da pessoa. Em todos os casos, os anciãos devem pesar cuidadosamente cada situação ou circunstancia. Precisam averiguar o que realmente aconteceu, a extensão e a natureza da conduta errada, a intenção e a motivação, bem como a freqüência ou a pratica, e assim por diante. Ao avaliarem a conduta à luz das Escrituras, é necessário que os anciãos tenham bom critério, razoabilidade e equilíbrio.

Seu objetivo Deve Ser Ajudar a Pessoa

Desejamos ajudar as pessoas a permanecer no paraíso espiritual de Jeová.

Quando os anciãos são acessíveis e demonstram interesse genuíno no bem-estar espiritual da congregação, mantêm-se informados e alertas a quaisquer necessidades especiais da congregação.

Em alguns casos, a pessoa que pecou irá voluntariamente aos anciãos, buscando ajuda e confessando seu erro. (Pro. 28:13)

Se a pessoa é culpada de grave erro, é sábio da parte dela que fale com um ou mais anciãos sobre o assunto. (Tia. 5:16)

Em caso de pecados crassos, deve-se formar uma comissão judicativa.

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Em outros casos, alguém talvez acuse um membro da congregação. (1 Cor.1:11)

Se alguém sabe, com certeza, de um ato errado que poderia contaminar a congregação, tem a obrigação de relatar o assunto a fim de manter a congregação limpa. (Lev.5:1; Núm.15:32-34; Pro.29:24)

Não se forma automaticamente uma comissão judicativa, mesmo quando uma pessoa é acusada de pecado grave.

Alguns casos podem ser cuidados pelo ancião que ouviu o relato. (Gál.6:1)

Embora você talvez ache que seu conselho bastará para restabelecer a pessoa, é aconselhável que informe o superintendente presidente; talvez haja outros fatores envolvidos.

O problema pode ter surgido anteriormente, ou talvez ele saiba de outros atos errados relacionados que tenham ocorrido.

Alguns casos podem ser tratados por dois anciãos designados pelo corpo de anciãos.

Há certos casos que o corpo de anciãos tem a responsabilidade de investigar e, quando necessário, designar uma comissão judicativa para cuidar de :

Pecados crassos-- quer resultem em má reputação para a congregação perante o publico, quer de natureza mais particular. (Rom.2:21-24; 1 Cor.5:1; 2 Cor. 7:11)

Qualquer pecado grave que represente uma ameaça evidente de contaminação da congregação. (1 Cor.5:6, 9-11; Gál.5: 19-21; 1 Tim.1:9,10)

Quando um ancião ou um servo ministerial incorre em erro crasso, tem a obrigação moral de informar o corpo de anciãos de que se tornou repreensível.

Não estará qualificado para continuar no seu cargo designado de serviço.

O mesmo também se dá no que se refere a um pioneiro que se envolva em pecado grave.

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Anciãos, servos ministeriais e pioneiros devem ser irrepreensíveis e servir de consciência limpa.( 1Tim.3:2,8,9; Tito 1:6)

Menores Batizados

Quando um menor batizado fica envolvido num ato errado que ameaça a pureza da congregação, uma comissão designada deve reunir-se com ele assim como faria com qualquer outro membro da congregação.

Seria melhor que se reunissem com o menor na presença dos pais cristãos dele; os pais tem a responsabilidade de criá-lo e treiná-lo.

Procure restabelecer a pessoa, se isto for possível. (Gál.6:1,nota)

Se os esforços de restabelecê-la não lograrem êxito, a norma é a desassociação.

Quando menores são desassociados, os pais ainda são responsáveis por criá-los, treiná-los e ensiná-los, até mesmo estudando com eles, se estes morarem com os pais. (w 88 15/11 p.20)

Casais.

Se o transgressor for uma mulher casada, seria melhor reunir-se com ela na presença de seu marido crente.

Ele é o cabeça dela, e seus esforços de restabelecê-la e orientá-la podem ser muito úteis.

Se não houver reação positiva aos esforços de levá-lo ao arrependimento, o transgressor deve ser desassociado. (w 81 1/12 pp.22-8; w81 15/12 pp.23-24)

A desassociação de um cônjuge não põe fim às obrigações maritais.

Publicadores não-batizados

Publicadores não-batizados que se envolveram em sério ato de transgressão podem ser reajustados.

Dois anciãos falarão com o transgressor e determinarão a ação a ser tomada. (w 85 15/11 pp.18-20)

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Podem informá-lo de que não deve participar no ministério publico ou comentar nas reuniões, e talvez o restrinjam de participar na Escola do Ministério Teocratico até fazer mais progresso espiritual.

Se a transgressão for do conhecimento de muitos, e a pessoa estiver arrependida, a Comissão de Serviço da Congregação poderá providenciar um anúncio à congregação conforme segue: "Um assunto envolvendo [ nome da pessoa] foi considerado, e ele(a) continua a servir como publicador(a) não-batizado(a) junto à congregação". (w 88 15/11 p.18)

Quando o publicador não-batizado que transgrediu é menor, seus pais cristãos devem ser consultados para determinar o que estão fazendo para discipliná-lo. Talvez também seja necessário reunir-se com o jovem na presença dos pais.

No caso de publicadores não-batizados que continuam impenitentes na transgressão, apesar de todos os esforços de ajudá-los, pode-se fazer o seguinte anúncio:" [ Nome da pessoa ] não é mais publicador(a) das boas novas". (w 88 15/11 p.19)

Seu alvo ao lidar com publicadores não-batizados, quer jovens, quer adultos, é ajudá-los. (1 Tes. 5:14)

Pessoas batizadas que não se tem associado por algum tempo.

Caso saiba de grave transgressão da parte de tal pessoa, o assunto deve ser averiguado, se representar uma ameaça à limpeza e ao bem-estar da congregação ou causar escândalo publico.

Considere o seguinte:

Ele ainda professa ser Testemunha?

É, de modo geral, reconhecida como tal na congregação e/ou na comunidade?

Usufrui a pessoa certa medida de contato ou associação com a congregação de modo que exista influência fermentadora ou corrompedora?

Como os anciãos souberam do assunto?

Está a pessoa disposta a reunir-se com uma comissão, reconhecendo assim que é responsável perante a congregação cristã ?

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Dependendo do tempo de inatividade e dos outros fatores sugeridos acima, os anciãos podem decidir deixar o assunto de lado por ora.

Em tal caso, deve-se fazer um registro da conduta questionável da pessoa para o arquivo da congregação, de modo que o que for anotado seja esclarecido quando a pessoa mostrar interesse em tornar-se novamente ativa.

Se a conduta pecaminosa for do conhecimento apenas de membros crentes da família e não for tomada nenhuma ação congregacional em vista dos fatores delineados acima, os parentes crentes provavelmente decidirão diminuir acentuadamente o convívio familiar com tal pessoa, encarando-o como má companhia.(1 Cor. 15:33)

Se a pessoa ainda professa se Testemunha e esta disposta a reunir-se com a comissão judicativa, o assunto deve ser tratado de modo costumeiro. Porém, quando houver fatores tais como a possibilidade de processo jurídico, é melhor consultar a Sociedade antes de prosseguir. ( w 87 1/9 p.14)

Se houver pessoas que persistam em "andar desordeiramente", em grave violação de princípios bíblicos bem-estabelecidos, mas ainda assim não num grau que justifique uma ação judicativa, os membros da congregação podem "tomar nota" de tais.(2 tes. 3;6,14,15; w 85 15/9 pp.30-1; om pp.150-1)

Contudo, isto se daria somente após terem sido ignorados repetidos esforços de dar conselho e admoestação bíblicos abalizados e, em muitos casos, depois de se proferir um discurso de advertência a congregação. (w 85 15/9 pp.30-1; w 81 1/12 pp.19-21)

Se a pessoa de quem se tomou nota continua no proceder errado, em desafio desavergonhado às normas cristãs, rejeitando obstinadamente o amoroso conselho bíblico, deve-se tomar uma ação judicativa, caso a situação se torne escandalosa conduta desenfreada.

Legitimidade da Desassociação

Ao fazerem decisões ou responderem a perguntas sobre repreensão judicativa, desassociação, dissociação ou readmissao, os anciãos devem ter certeza de que suas decisões

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e respostas baseiam-se solidamente na Bíblia e estejam em harmonia com as mais recentes orientações da Sociedade. (Veja 1 Corintios 4:6

Antes de iniciar uma audiência, os anciãos designados para servir na comissão judicativa devem recapitular as orientações delineadas nas Unidades 5(a) , 5(b) e 5(c), bem como examinar textos bíblicos e referencias pertinentes nas publicações da Sociedade.

Devem certificar-se também de proceder em harmonia com as informações atuais publicadas em A Sentinela e nas cartas da Sociedade.

Objetivos da desassociação:

Apóia o nome e as normas de justiça de Jeová. (Atos 15:14; !ped.1:14-16; compare isso com Isaias 52:5)

Protege a pureza da congregação. (1 Cor. 5:1-13; 2Cor.7:11)

Pode corrigir o transgressor impenitente, fazendo-o recobrar o juízo. (2 Cor. 2:6-8)

Implicações da Dissociação

Ao passo que a desassociação é uma ação tomada por uma comissão judicativa contra transgressores impenitentes, a dissociação é uma ação tomada por alguém que decide que não mais deseja ser uma das Testemunhas de Jeová. (1 João 2:19)

A Palavra de Deus fala a respeito dos que renunciam o caminho da verdade; eles podem fazer isto por escrito, quer por ação. ( w 81 15/12 p.19)

Se uma pessoa adota um proceder contrario à posição de neutralidade da congregação cristã, esta é obrigada a encará-la como alguém que preferiu separar-se de nós. (Isa. 2:4; João 15:17-19)

Deve-se fazer um breve anúncio para avisar a congregação de que esta pessoa, por escolha própria, não mais deseja ser Testemunha de Jeová. (A Sociedade deve ser notificada mediante os formulários S-77-T e S-79-T.)

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Se uma pessoa batizada insiste em que não mais deseja ser parte da congregação e solicita que seu nome seja removido de todos os nossos registros, devemos atender o pedido.

Visto que ela tomou esta posição inflexível, incentive-a a assentar seu pedido por escrito.

Caso ela se recuse a fazer isto, mas declare resolutamente, perante testemunhas, sua decisão de dissociar-se e não mais ser conhecida com Testemunha de Jeová, podem-se solicitar às testemunhas de sua declaração que a assentem por escrito e a assinem.

Em todos os casos de dissociação, a evidencia relacionada com o assunto será considerada por uma comissão não judicativa.

Se a pessoa definitivamente renunciou sua posição como membro da congregação, os anciãos farão um breve anuncio da dissociação.(w 86 15/10 p.31)

Deve-se notificar a Sociedade mediante os formulários S-77-T e S-79-T.

Ele será encarada como alguém que se dissociou.

Não será necessário que a comissão continue a investigação da alegada transgressão, se o acusado tornar conhecida a decisão de dissociar-se.( w 85 1/4 p.32)

No entanto, a comissão preparará um resumo da(s) alegada(s) ofensa(s) e da evidência dela(s).

Isto será mantido junto com as informações acerca da dissociação.

Se a pessoa mais tarde solicitar readmissao, estes assuntos precisarão ser considerados com ela então.

Aqueles que se dissociam devem ser encarados e tratados da mesma maneira que os desassociados. (w 85 15/7 pp.31-2)

Se alguém dissociar-se e mais tarde desejar retornar à congregação, deverá solicitar uma audiência para ser readmitido, da mesma forma que alguém que foi desassociado.

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Conceito Correto Sobre Desassociados e Dissociados

Se alguém está tentando influenciar outros a adotarem um proceder antibiblico ou procura enganar outros, todos devem evitá-lo; ele é descrito em 2Joao 9-11.

Aqueles que querem ter um bom relacionamento com Jeová esquivam-se de desassociados e dissociados.

O conselho bíblico básico a respeito do conceito correto sobre os que foram expulsos da congregação acha-se delineado nas palavras do apóstolo Paulo em 1 Corintios 5:11-13.

João acautela-nos contra falar ou associar-nos com desassociados ou dissociados para que não nos tornemos 'participes das suas obras iníquas'.(2 João 11)

As diretrizes bíblicas e históricas sobre como encarar desassociados e dissociados encontram-se em A Sentinela de 15 de Dezembro de 1981, páginas 16-27.(w 88 15/4 pp.28; w 88 15/11 pp.20)

Precisamos ser especialmente cautelosos quanto a contatos com desassociados que apostataram e com os que persistem em sua conduta imoral. (Tito 3:10,11; 1 João 2:19)

Podem contaminar a congregação como gangrena. ( 2 Tim. 2:16-18)

O principio apresentado nas palavras de Jesus em Mateus 10:34-38 tem relação com situações que envolvem parentes desassociados ou dissociados.

Podem surgir problemas especiais e difíceis em relação a reuniões sociais.

Os adoradores leais de Jeová desejarão aderir ao conselho inspirado, em 1 Corintios 5:11.

Normalmente, um parente intimo não seria desassociado por associar-se com o desassociado, a menos que haja associação espiritual ou esforços para justificar ou desculpar o proceder errado.

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Como devem ser feitos os preparativos do funeral de um desassociado:

Se o desassociado tiver dado evidencia de arrependimento, a consciência de alguns iramos talvez lhes permita proferir um discurso bíblico na casa funerária ou no cemitério. Porém, não se deve usar o Salão do Reino. (w 81 15/12 p.27; w 77 1/12 pp.731-2)

Se o falecido ainda advogava ensinos falsos ou conduta ímpia, não seria apropriado proferir tal discurso fúnebre . (2 João 9-11)

Lembre-se de que todas as dificuldades e provas relacionadas geradas neste sentido são uma extensão da má conduta do desassociado.

Cooperação Entre as Congregações

Quando um caso em consideração requer a cooperação de duas ou mais congregações, não hesite em fornecer a ajuda necessária.(w 88 1/10 pp.17-8)

Se uma pessoa mudou-se para outra congregação, não crie discórdia por causa da jurisdição.

Possui os fatos ? Pode cuidar do caso mais eficazmente?

Então talvez seja apropriado que aja sem demora.

Se a transgressão envolver pessoas que freqüentam diferentes congregações, recorra aos anciãos da(s) outra(s) congregação(ões) e tire proveito de suas observações.

As Comissões judicativas podem entrevistar as pessoas separada e/ou conjuntamente, a fim de averiguar os fatos e esclarecer discrepâncias.(Pro.18:13,17)

Caso se realize uma reunião conjunta, após essa, a comissão judicativa de cada congregação se separará e cuidará do(s) caso(s) do(s) membro(s) de sua própria congregação.

Boa comunicação e cooperação reduzirão incoerências na decisão tomada.

Não deixe que um assunto permaneça sem ser cuidado.

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Manter Confidências

Não trate de assuntos particulares ou judicativos com membros de sua família, incluindo sua esposa, ou com outros que não estejam envolvidos. (w 71 1/10 pp.606-7)

Pense antes de falar.

Seja extremamente cuidadoso para não revelar inadvertidamente informações particulares ao falar no telefone enquanto outros estão escutando ou quando há pessoas por perto que poderiam ouvir a conversa.(g 91 8/12 pp.31; km 10/95 p.9)

Às vezes, em casos judicativos complexos, talvez seja necessário o conselho de um ancião maduro e experiente de outra congregação ou do superintendente de circuito.

De modo geral, devem-se considerar os detalhes pertinentes, mas sem revelar os nomes envolvidos.

Entretanto, quando o ancião consultado é o superintendente de circuito ou quando as circunstancias exigem que você contate a Sociedade, os nomes talvez sejam necessários. (w 87 1/9 pp.12-15; km 11/77 p.6)

Seja cuidadoso em manter confidências. (Pro. 11:13; 15:22)

Sejam "Imitadores de Deus"

Jeová é o Deus da justiça; ele é misericordioso, bondoso, amoroso e paciente. (Êxo.34:6,7; Sal. 37:28)

Ao lidarem com os iramos, imitem a Jeová em demonstrar tais qualidades e darão honra a ele, bem como serão uma benção para os iramos. (Efé. 5:1)

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